domingo, 20 de setembro de 2009

Oficina do Gestar - 1ª passo

No dia 18 de setembro fiz o primeiro passo da oficina do Gestar na sala da 7ª A.
A atividade procedeu da seguinte forma:
Dividi a turma em grupos de 5 pessoas. Expliquei que eles fariam uma propaganda de um objeto escolhido pelo grupo. Fariam de tudo para convencer as pessoas a comprarem o objeto. depois apresentariam a propaganda para a turma. O melhor texto, ou seja mais convincente, mais criativo foi o seguinte:

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quarta-feira, 16 de setembro de 2009

MEMORIAL

Memorial

Produzir um memorial foi uma grande dificuldade para mim porque eu entendi que era para fazer um memorial da minha história de leitora, da minha experiência com a leitura. Então falei para as colegas que não conseguiria, pois não tinha uma história bonita e não tinha muita experiência com leitura para contar, pois durante toda a minha infância e adolescência meus pais mal tinham dinheiro para comprar alimentos, portanto investimento em leitura não existia. Entretanto, resolvi fazer, não o memorial da minha história de leitora, mas da história da minha vida e, claro, da minha pouca experiência com a leitura.
Para escrever o meu memorial, li o da professora e formadora do Gestar II, Português, Prazeres Lima e o da minha amiga Zulcimar. Fiz por ser uma exigência do curso Gestar II, português, por isso ele será apresentado à formadora Maria dos Prazeres Lima para avaliação da minha prática nesse curso.

Por Alderiva Maria de Oliveira Souza

Nasci na cidade de Floresta (PE) porque na velha Itacuruba (PE) não existia hospital, nem tão pouco maternidade, por isso a maioria das crianças de lá, nasciam em Floresta, mas apenas nasciam. O dia em que vim ao mundo foi o dia primeiro de dezembro de 1971. Sou a quarta filha de uma família de seis filhos. Meus pais são agricultores, cursaram apenas até a 4ª série do ensino fundamental e hoje são aposentados como agricultores.
Tive uma infância muito feliz, apesar das dificuldades financeiras dos meus pais. Eu e meus irmãos não tínhamos brinquedos comprados, mas brincávamos muito de bola de gude (bila na minha cidade), de carros de lata, bonecas de pano e de sabugo de milho; brincávamos de roda, amarelinha e cabra cega, mas o melhor da minha infância e também da minha adolescência foram os banhos no rio São Francisco. Ah, maravilhosos e inesquecíveis banhos! Íamos para o porto das mulheres, de lá caíamos todos na água e fazíamos aposta para ver quem chegava primeiro no porto de baixo. Em outros momentos a aposta era para ver quem vencia a cachoeira e chegava primeiro nas pedras. Só que essas minhas aventuras, a partir dos meus sete anos, passaram a ser escondidas dos meus pais, pois com essa idade descobrimos que eu tinha crises de ausência simples e se as tivesse dentro d’água morreria afogada, mas continuei com meus banhos de rio embora com mais cautela. Graças a Deus essas crises desapareceram quando completei 15 anos, após fazer tratamento.
Aos sete anos fui pra escola pela primeira vez, para a 1ª série e logo aprendi a ler. Eu era muito tímida, medrosa, por isso era muito bem comportada. Seis horas da manhã levantava para tomar banho no rio e depois ir para a escola. Ao chegar da escola ou ia para a roça com meus pais ou ia para o rio lavar a roupa ou a louça (os pratos, como era costume chamar em nossa cidade) e aproveitava para de novo tomar banho.
Um fato marcante para mim foi quando minha irmã mais nova nasceu. Eu tinha 11 anos e um dia fui lavar as roupinhas dela no rio, ao atravessar um riacho, após tomar bastante banho, cortei meu pé, acho que com um pedaço de vidro. Sem saber o que fazer, pois já era um pouco tarde e só havia eu no rio, coloquei a bacia da roupa na cabeça e saí caminhando com o pé sangrando até chegar em casa. Chegando lá, mamãe colocou remédio e amarrou um pano. Fiquei boa do ferimento, porém com uma marca no pé e nunca mais andei descalço dentro d’água.
A velha Itacuruba era cheia de ilhas e ilhotas com muitas mangueiras, goiabeiras e muitas outras árvores frutíferas. Nós saíamos numa canoa, eu, meu irmão Almir e meu pai remando para pegarmos mangas nas ilhas. Corríamos risco de vida, hoje sei, mas naquela época nem pensávamos nisso, no que pensávamos mesmo era nas mangas para saciarmos a fome. E conseguíamos!
Foi assim a minha vida até os quinze anos, quando terminei a 8ª série, e movida por um grande desejo de ser professora e, claro, melhorar de vida, fui estudar em Floresta (Itacuruba não tinha magistério) graças a coragem e a força de minha mãe. Foi ela quem se esforçou para eu me formar em magistério, muito mais que meu pai. A minha mãe passou muitas noites costurando para poder me mandar algum dinheiro.
Em Floresta senti muitas saudades de casa e da minha família. Tive muitas dificuldades de adaptação. Foi um período árduo, mas sobrevivi e venci. Em dezembro de 1989 me formei professora. Participei da colação de grau e do baile de formatura. Foi um dia muito feliz, de realização e de alívio também, afinal o primeiro degrau da escada da vida eu havia subido.
Em janeiro de 1990, fiz vestibular no Centro de Ensino Superior do Vale do São Francisco, em Belém do São Francisco (PE). Fui aprovada e durante quatro não fui reprovada em nenhuma disciplina. Estudava a faculdade à noite e trabalhava de dia para pagar as despesas da faculdade como estagiária na Escola Profª Maria de Menezes Guimarães em Itacuruba (Nova Itacuruba, porque em 1989 a velha foi inundada pela barragem de Itaparica. Esse fato também mexeu muito com o meu psicológico porque tudo de bom que lá tínhamos de graça não existia mais. Foi muito doloroso!).
O período da faculdade foi outro que também não foi fácil, eu tinha um sonho: ser professora, ter o meu salário e a minha independência financeira para poder ajudar meus pais. E consegui! Em 1993 fiz a inscrição no concurso do Estado de Pernambuco, estudei muito com meu irmão Almir que se inscreveu também. As pessoas diziam que não passaríamos por causa dos políticos locais tendo em vista que éramos oposição, no entanto Deus foi muito generoso: passei eu, meu irmão e mais três parentes minhas todas da oposição. Foi uma alegria muito grande, ainda hoje me lembro do momento que ouvi na rádio de Belém a lista dos aprovados com o meu nome e do meu irmão. Em junho do mesmo ano assumi uma sala de alfabetização na Escola Nossa Senhora Aparecida, na Vila Jatobá, hoje cidade de Jatobá.
Jatobá foi uma fase bem complicada. Novamente longe de casa, só eu e meu irmão; trabalhava e estudava faculdade em Belém a partir da quinta-feira até o sábado. Foi assim até terminar a faculdade em dezembro de 1993. Não me adaptei em Jatobá, vivia muito só, não tinha amigos, não tinha ninguém, por isso não suportei e em 1994 surgiu uma vaga em Itacuruba e eu pedi transferência. Consegui transferência e ensinei na Escola professora Maria de Menezes Guimarães até 2000. Nesta escola, ensinei da 5ª série até o Ensino Médio. Desenvolvi, junto com outros colegas, um projeto de educação ambiental e por causa dele a escola foi escolhida a mais verde do sertão, chegando inclusive a ganhar prêmios que foram recebidos em sessão solene na Assembléia Legislativa de Pernambuco. Foi nesta escola também que conheci o meu marido, em 1996. Ele era filho de Itacuruba, mas morava em Petrolina (PE) e estava prestando serviços à escola naquele ano. Namoramos durante quatro anos e no dia 18 de março de 2000 casamos na igrejinha da nossa cidade. Naquele dia, entre lágrimas eu pensava que já tinha sentido a maior emoção da minha vida casando com o homem que eu amava, do jeito que eu havia sonhado. Mais tarde descobri que Deus ainda tinha me reservado outros momentos de emoções fortes: o nascimento do meu primeiro filho no mesmo ano e do meu segundo filho em 2007.
Após o casamento fui morar em Petrolina e trabalhar na Escola Joaquim André Cavalcanti, no bairro José e Maria. O período de adaptação não foi fácil, nem em casa nem na escola, mas superei-os. O Joaquim André foi e continua sendo muito acolhedor com todos que lá chegam para realmente trabalhar, vestir a sua camisa. Nesta escola, comecei com turmas de Ensino Fundamental II, mas nos últimos quatro anos a maioria da minha carga-horária de Português é no Ensino Médio. Em 2006 fui aprovada em outro concurso para professor do Estado e assumi mais outra carga-horária, só que a maioria é de Inglês. Em 2002 participei de um projeto promovido pela Fundação Mais com uma turma de 2º ensino médio. Esse projeto aproveitava o material e as atividades da “Viagem Nestlé pela Literatura”. Ao final do projeto, minha turma produziu um poema “A viagem” e apresentou-o; nessa apresentação havia também o velório de Brás Cubas da obra “Memórias póstumas de Brás Cubas”. Foi uma experiência maravilhosa, principalmente porque minha turma ficou em segundo lugar entre as escolas participantes de Petrolina.
Em 2006 e em 2007 fiquei em primeiro lugar numa seleção para ensinar no curso pré-vestibular Euclides da Cunha da secretaria de educação do Estado de Pernambuco para os alunos das escolas públicas terem acesso à faculdade. Ensinei por dois anos. Foi uma experiência enriquecedora.
Em 2008 tivemos o projeto “Gincana da poesia” que foi escolhido para apresentar no fórum de experiências inovadoras promovido pela Gerência Regional de Educação de Petrolina.
Durante toda a minha vida, minha experiência com a leitura foi pouca, primeiro porque não tinha condições financeiras para comprar livros, revistas etc. Na minha adolescência eu pegava emprestados os livros com minha grande amiga, Iolanda. Foi assim que li muitos romances do tipo “Sabrina”, “Júlia” e “Bianca”. Quando fazia o magistério lia revistas de adolescentes e “gibis” que eram emprestados pelas minhas primas. Durante o período que cursava a faculdade tive que ler alguns clássicos da literatura brasileira. Foi a minha primeira experiência com obras literárias brasileiras. Apaixonei-me então pela Literatura Brasileira, suas obras e seus autores.
Hoje, mesmo podendo mais que antes, comprar livros e tendo alguns em casa, não leio como deveria por falta de tempo. Eu adoro ler e acho que fiz a escolha certa ao cursar a faculdade de letras. Sinto-me realizada com relação a isso, pois ensino a disciplina que gosto. Também sempre gostei de escrever. Quando morava em Floresta, a saudade de casa e algumas paixões não correspondidas me levaram a escrever alguns versos que os destruí depois. Com a correria de dois contratos no Estado, casamento e filhos, parei de escrever. Ao fazer este memorial estou descobrindo que não perdi esta habilidade.
Eu sou adepta a inovações, por isso gosto de participar de cursos, capacitações, palestras. Não fiz pós-graduação ainda por causa dos filhos pequenos e o pouco tempo disponível, afinal eu não quero fazer por fazer, quero fazer para aprender mais e melhorar minha prática pedagógica. Estou me planejando para logo, logo começar minha especialização.
Gosto muito da escola Joaquim André Cavalcanti, de lá não pretendo sair, embora estejam querendo nos expulsar. Se isso acontecer não vai ser fácil recomeçar em outra escola.
Quando soube que teríamos o curso Gestar II, português, fiquei entusiasmada, pensei então que seria uma boa oportunidade de buscar novos conhecimentos e novas práticas e assim inovar minhas aulas. Apesar das dificuldades e do pouco tempo pra estudo eu e minhas colegas temos feito o possível para cumprir todas as exigências do programa. O que aprendo nele tenho colocado em prática até mesmo nas séries de ensino médio. Atualmente tenho me empenhado muito para que minhas aulas, não só de português, mas também as de inglês, sejam o menos chata e monótona possível, para isso tenho usado recursos da internet e da informática.
Alguns dos meus sonhos realizei, como já relatei neste memorial, mas tenho ainda outros para realizar. Como pessoa e mãe quero realizar o sonho da casa própria; como professora, ter um salário muito digno e desenvolver um projeto de leitura que melhore a capacidade leitora dos meus alunos.

25 ANOS DA ESCOLA JOAQUIM ANDRÉ CAVALCANTI

A escola Joaquim André Cavalcanti estará completando 25 anos no próximo dia 21 de setembro!
Que maravilha! Estou muito feliz por fazer parte do seu quadro de professores dos nove dos seus 25 anos.
É uma ótima escola, acolhedora, preocupada com seus educandos e que tem cumprido muito bem a sua missão. De lá já saíram muitos alunos que continuaram sua formação nas faculdades de Petrolina e de Juazeiro e continuarão saindo muitos outros.
Parabén escola Joaquim André Cavalcanti!
Parabéns professores, alunos e funcionários por fazerem dela uma grande escola de grande importância para toda Petrolina e Pernambuco!

sábado, 25 de julho de 2009

GREVE DOS PROFESSORES ESTADUAIS

Outro dia li no blog "acerto de contas" um belíssimo texto do professor Pierre sobre a greve da educação em nosso Estado cujo título era "Os gestores passam, os professores ficam..." que traduz bem o meu sentimento neste momento de greve que nos encontramos. Lá no texto o professor diz que numa situação de greve ambos, professores e governo sofrem, e que o governo sofre pelo desgaste político. E eu quero dizer que o governo não sofre mais pelo desgaste político do que nós professores sofremos no dia-a-dia com esse salário de miséria, aliás vale ressaltar que é o pior salário de professor do Brasil, que não nos dá condições de satifazermos nossas necessidades e dos nossos filhos. O governo, na tentativa de esconder essa realidade, de que é o Estado que paga menor salário aos seus professores, mandou para o professor notebook e fez assinatura de jornais e revista para, inclusive beneficiar empresários desse ramo. Mas nós, professores, não queremos apenas isto, jornais, revistas e notebooks não são suficientes. Nós queremos salários justos, dignos, para podermos comprar não só jornais, revistas, notebooks, mas também tudo que precisamos. Por isso estou indignada com o tratamento que o governo tem nos dado nessa greve. A gente só quer que ele cumpra a lei do Piso: reajuste o nosso salário. Já era pra ter feito isso em janeiro deste ano. Estou em greve sim, e não me arrependo e só sairei dela quando todos acharem que é a hora.



EM GREVE POR UMA VERDADEIRA VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL

sexta-feira, 1 de maio de 2009

RELATÓRIO DA OFICINA DO GESTAR - 29/04/2009

No dia 29 de abril, foi feita na sala de aula da 7ª série A, turno matutino, da Escola Joaquim André Cavalcanti, a oficina do Gestar II, TP4, páginas 47 a 49.

Para iniciar as atividades, a professora expôs os textos no data show para que os alunos pudessem lê-los. Após a leitura coletiva muitos deram suas opiniões sobre as idéias dos textos.

A professora instigou-os para que identificassem a ideia central, as diferenças e de quais tipos eram os textos. Eles conseguiram identificar o anúncio e o texto informativo; o texto de memórias disseram que era um poema.

Finalizando a discussão, que aliás, foi bastante proveitosa, a professora pediu que produzissem um texto com o tema discutido que foi "as diferentes raças".

Devido à turma já estar trabalahndo texto argumentativo, foi esse o tipo de produção solicitado. Após as produções, a professora recolheu todos os textos e separou os três para serem arquivados ao portifólio.

Essa oficina se deu em duas aulas de cinquenta minutos cada e teve a participação de todos os alunos presentes, principalmente na hora da produção.

sábado, 18 de abril de 2009

Escola Joaquim André Cavalcanti
Semana do dia mundial da água
Oficina: Avançando na Prática - Gestar II
Aluna: Ariane Araújo de Medeiros
Série: 7ª A
Professora: Alderiva Maria de Oliveira Souza
Disciplina: Português
Data: 13/03/2009

Água fonte de vida
( em forma de poesia)

Qual é o bem mais precioso
Que existe no planeta?
Eu não sei, me diga, amor?
é a água com certeza.

A água é vida, que serve para beber.
Não podemos desperdiçar, se não nós vamos morrer!!!

Lavar a louça, o banheiro
Tomar banho, escovar os dentes
Tudo precisa da água
Para a higiene da gente!

Esse poema está acabando
como combustível da cultura
E vou cuidar da água
Que também está acabando
Se não eu não bebo,
não vivo, não ando!

quinta-feira, 16 de abril de 2009

"PODEMOS ESCOLHER O QUE SEMEAR, MAS SOMOS OBRIGADOS A COLHER O QUE PLANTAMOS" Não sei de quem é essa frase, mas gostei muito dela e a acho muito significativa. Portanto, reflitamos sobre ela!

terça-feira, 7 de abril de 2009

Já dizia o poeta "Fundamental é mesmo o amor, é impossível ser feliz sozinho." Por isso que eu amo porque detestaria viver sozinha. Eu amo de paixão meus filhos, meu marido, meus pais, meus irmãos e meus sobrinhos Jú, Vitinho e Adonai. A